
Sete
sinais encontrados na vida do rei Saul (1Sm 13:1-14:52) que evidenciaram seu fracasso:
1.
Ousado
(em direção ao orgulho)
2.
Imprevisível
3.
Explosivo
4.
Impaciente
5.
Insensível
6.
Irresponsável
7.
Rebelde
(indisciplinado)
Naquela
época do nascimento da monarquia em Israel, boa parte das lutas permanecia nas
mãos de voluntários das tribos israelitas, por isso Saul via a necessidade
de uma liderança militar treinada, um corpo de recrutas altamente treinados, e isso
era algo essencial para os ataques ousados de Saul, porém, esta OUSADIA e
atrevimento não somente tornaram-no poderoso nas batalhas, mas o tornaram
perigosamente IMPREVISÍVEL no trato com seu povo e líderes religiosos conservadores.
Seu temperamento EXPLOSIVO causou muitos problemas com seus liderados e com o
povo. Na tentativa de parecer piedoso ele fazia votos insensatos que ninguém conseguia
cumprir (1Sm 14:24-35), e o que dificilmente o fariam um rei querido entre seus
compatriotas, pois seu próprio filho Jônatas chegou a protestar sua ordem (1Sm
14:29).
Vejamos
dois episódios que provocaram a rejeição final de seu reinado. Primeiro, Saul
esperou sete dias em Gilgal para se encontrar com Samuel, pois este iria
supervisionar o sacrifício com que os israelitas se preparariam para combater
os filisteus (1Sm 13:8-14). IMPACIENTE, Saul teve o atrevimento de usurpar os direitos
sacerdotais de Samuel, sacrificando ele mesmo os animais. A INSENSIBILIDADE de
Saul diante dos limites de seu ofício deram claros sinais a Samuel de que sua
primeira experiência na monarquia estava fadada ao fracasso. Segundo, Deus
ordenou que Saul exterminasse completamente os amalequitas e todo seu gado e
seus bens, como castigo de sua maldade para com os Israelitas ano atrás (Jz 3:13;
6:3,33; 7:12; 10:12), porém, Saul foi IRRESPONSÁVEL por não levar a sério as
ordens do Senhor como uma guerra santa, pois para ele a guerra não passava de uma
simples conquista para recompor suprimentos esgotados ou capturar homens para
trabalho escravo. Esta era uma guerra de vingança em nome de Deus. Seu pouco
caso com a ordem divina foi considerada uma REBELIÃO (1Sm 15:11,22-31).
A lição a ser aprendida aqui é que por maior
que seja o preço: para o rei ou para o plebeu, a obediência é melhor que o
sacrifício. “Eis
que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (1 Samuel 15:22)
Nenhum comentário:
Postar um comentário