terça-feira, 2 de setembro de 2025

“No lugar do juízo reinava a maldade” (Ec 3:16)

Nenhum sistema judiciário é perfeito. A justiça humana nunca é plenamente imparcial. Culpados escapam com penas leves, sejam assassinos, corruptos, bandidos, sequestradores, enquanto há casos de inocentes indo para cadeia.

Governos oprimem, pais oprimem, professores oprimem, bandidos oprimem. E os oprimidos seguem muitas vezes sem ninguém para enxugar suas lágrimas. Não há consolo, em parte porque não há justiça (Ec 4:1). 

“Deus julgará o justo e o perverso, pois há tempo para todo propósito e para toda obra” (Ec 3:17). Deus não é cego à injustiça e a opressão, ele não é como a estátua da Senhora Justiça com venda nos olhos entalhada em frente ao STF em Brasília. 

A paciência de Deus serve para nos dar tempo para perceber e refletir acerca de quem somos. Se não fosse a sua bondade e misericórdia ele já teria limpado toda a sujeira deste mundo, e todos nós já teríamos sido extinguidos sem chance de salvação. 

Nosso Senhor leva o pecado a sério e a cruz é a nossa esperança. Haverá tempo de justiça. Deus está atento, e toda poeira da corrupção será limpa. 

Se está a seu alcance promover justiça como pai, como líder eclesiástico, como chefe, como parte do sistema judiciário, como policial, então promova (Mq 6:8). Seja sal da terra e luz do mundo.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

NETO, Emílio Garofalo. Isto é filtro solar: Eclesiastes e a vida debaixo do sol. Brasília: Monergismo, 2020.

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