
“Aquele
que cobre uma ofensa promove amor, mas quem a lança em rosto separa bons amigos”
(Provérbios 17:9)
(Provérbios 17:9)
“O
ódio provoca dissensão, mas o amor cobre todos os pecados”
“É
melhor ter verduras na refeição onde há amor do que um boi gordo acompanhado de
ódio”
(Provérbios 15:17)
(Provérbios 15:17)
“O
homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos”
(Provérbios 16:28)
(Provérbios 16:28)
O
verdadeiro discípulo ou irmão, não espalha os pecados e problemas de seus
amigos ou colegas, mas busca restaurar a comunidade ameaçada pela maldade ocultando-os
com o objetivo de conquistar suas amizades ao invés de perde-las. Se aquele que
ama protege até um ofensor, quanto mais não se esforçará para promover a
intimidade entre os santos.
“Quando
você comporta como se tivesse amor por alguém, logo começa a gostar dessa
pessoa” (C.S. Lewis)
“O
Senhor é compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor” (Salmos 103:8)
“Sejam
misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso". (Lucas 6:36)
Toda
família normal ou igreja terá membros que irritam e ofendem uns aos outros regularmente.
Se fizermos caso de toda coisinha, não conseguiremos fazer nada a não ser
confrontar um ao outro por problemas pequenos. Deus não nos pune severamente
cada vez que pecamos. “Quando ignoramos as ofensas que outros cometem contra
nós, estamos imitando o incrível perdão de Deus” (SANDE; 2011, p.98).
Muitas
ofensas ficam voltando a nossa mente por dias e semanas. Quando alguém nos
magoa profundamente, podemos ficar com a ofensa gravada em nossa memória. É aí
que devemos praticar o princípio da substituição. Devemos conscientemente
substituir aquele pensamento negativo por um pensamento positivo. Sempre que
começarmos a remoer aqueles problemas, devemos pedir ajuda a Deus e orar
intencionalmente pelo ofensor (Fp 4:8).
Quais
ofensas podem ser ignoradas?
Há
duas regras para podermos saber que uma ofensa pode ou não ser ignorada.
Primeiro,
não devo ignorar uma ofensa que cause danos duradouros ao meu relacionamento
com o outro (esposa, marido, amigo, colega). Se a pessoa faz algo que mude meus
sentimentos, pensamentos, palavras ou ações em relação a ela, por mais que seja
por um curto período de tempo, eu não posso ignorar o problema, então terei de
abordar com ela o assunto. (Também não posso me esquecer que, meu próprio
egoísmo e senso de direito contribuem para ampliar ofensas mínimas tornando-as
em crimes capitais).
Segundo, não posso ignorar uma ofensa que traz sérios danos à reputação de Deus, de outras pessoas ou do ofensor. Exemplo: se uma pessoa fala e age constantemente de forma a me influenciar ou conduzir-me a pensar menos sobre Deus, a igreja ou a Bíblia, terei de lidar com o problema. Pecados que afetam o testemunho cristão, e que podem trazer uma divisão na igreja no futuro devem ser confrontados.
Se
a ofensa não quebrar nenhuma dessas duas regras, provavelmente pode ser
ignorada.
Devo
confiar em Deus para que ele opere a transformação necessária na vida dessa
pessoa. Mas se a ofensa é grande demais para ser ignorada, preciso orar muito
para saber como mostrar a ofensa a outra pessoa de forma que a encoraje ao
arrependimento e a uma mudança de comportamento ((Mt 18:15-17; 2 Tm 2:24-26; Gl 6:1).
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