
Muitas
vezes estamos dispostos a seguir a Deus para cumprir nosso chamado com afinco,
coragem e compromisso. Achamos que já entendemos nossa missão, mas aí Deus vem para
nos sacudir, para nos dar experiências desconfortáveis. Podemos ter uma
reversão de rumo que pode nos deixar espantados, atribulados e confusos.
Quando
o Profeta Ezequiel recebeu o chamado de Deus para profetizar a uma nação
rebelde (Israel), a Palavra que ele recebeu em sua boca era doce como mel,
porém, as experiências que ele iria experimentar seriam amargas (Ez 3:1-3,8,14;
Ap 10:9,10).
Mais
adiante Deus diz para ele se dirigir para um vale onde veria a glória de Deus.
Ali o Espírito de Deus disse para o profeta ir para sua casa onde ficaria
preso, amarrado e mudo, até que chegasse a hora em que Deus o soltaria e
abriria sua boca para profetizar e repreender aquela nação rebelde (Ez
3:23-27).
Nem
sempre o que queremos fazer pode ser feito. Nem sempre o que devemos fazer pode
ser feito. Nem sempre o que gostaríamos que fosse feito é o melhor para nós. O
próprio Deus pode nos impedir de fazer aquilo para o que Ele mesmo nos chamou,
para provar nossa submissão e nos ensinar a obedecê-lo.
Estamos
preparados para ver a mão de Deus em nossas adversidades? Estamos submissos
para reconhecer que Deus é soberano? Que a situação de desconforto ou tribulação
está nos planos insondáveis de Deus e não está fugindo do seu controle?
Em
tempos de prosperidade corremos expansivamente com as rédeas soltas e, na
maioria dos casos, quando nos tiram o jugo, manifesta em nós os desejos
imoderados de nossa carne. Mas quando nossa vontade é mantida sob repressão, de
modo que procuramos agradar a Deus, então nossa obediência realmente se
manifesta.
Pela
experiência de seus sofrimentos, Cristo nos ensinou até onde devemos submeter-nos
e obedecer a Deus. Temos uma disposição rebelde e indomável, mas mediante o
exemplo de Cristo somos ensinados e preparados a enfrentar todo gênero de
sofrimentos e aflições para aprendemos a lhe prestar obediência.
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