
1º Dia: “A terra era sem forma e vazia; e
havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a
face das águas. Disse Deus: haja luz. E houve luz. Viu Deus que a luz era boa;
e fez separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz dia, e às trevas
noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro” (Gn 1:2-5).
Essa luz no ponto de vista da
física é radiação eletromagnética. A radiação infravermelha como o calor, foram
criadas no primeiro dia. Portanto, havia calor em forma de radiação
eletromagnética. O que explica a existência de água líquida (Adauto Lourenço –
Gênesis 1&2)
2º Dia: “E disse Deus: haja um firmamento
no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o
firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que
estavam por cima do firmamento. E assim foi. Chamou Deus ao firmamento céu. E
foi a tarde e a manhã, o dia segundo” (Gn 1:6-8).
O que Deus faz no segundo dia é a separação das
águas. Ela já existia no primeiro dia. O que foi criado (‘asah)
no segundo dia foi o firmamento. Este verbo indica que o firmamento foi criado
de algo que já existia. “Conheço um homem
em Cristo que há catorze anos, foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe” (2 Co 12:2). O primeiro céu é o das criaturas que voam (Gn 1:20). O segundo céu é onde encontramos os corpos
celestes, como o sol, a Lua e as estrelas. Esse céu é o que chamamos de espaço
sideral. O terceiro céu é o que as
Escrituras chamam de “Pararaíso”. Somente aqueles que morrem em Cristo vão para
este lugar.
3º Dia: “E disse Deus: Ajuntem-se
num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E
assim foi. Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas
mares. E viu Deus que isso era bom. E disse Deus: Produza a terra relva,
ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies,
dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi. A terra,
pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e
árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas
espécies. E viu Deus que isso era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro”
(Gn 1:9-13).
Deus ordena que as águas se ajuntem num só lugar e que a
porção seca apareça. Agora o planeta Terra tem uma atmosfera, uma única porção
seca (Pangeia) e um único oceano (Pantalassa). Deus não fez todas as plantas de uma única espécie. Ele cria muitas
plantas segundo as suas espécies. Nenhuma planta havia sinais de imperfeição ou
inutilidade, isso só aconteceu depois da queda do homem (Hb 6:8). A partir daí
a terra passou a produzir espinhos e ervas daninhas e outras mais. O homem se
alimentava de toda a planta que produzia semente e toda árvore que dava frutos
com semente (Gn 1:29). Depois da queda ele passou a se alimentar também das
plantas do campo. Se as plantas precisam de luz para o processo de
fotossíntese, como seria possível sua existência, sendo que o sol somente foi
criado no quarto dia? Téofilo, bispo de Antioquia (181 A.D) disse que “plantas e sementes foram criadas antes das
estrelas para que Deus não seja colocado de lado pelos filósofos, o que veio
depois não pode ser causa daquilo que veio antes”.
Tudo o que Deus criou é
mantido por ele (At 17:28). Nada foi criado para existir sem ele. No entanto a
luz já havia sido criada no primeiro dia. Os corpos celestes não. Agora tudo está
preparado para que haja vida no planeta. Faltam ainda três dias, até lá!
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