Já foi
dito, pela revista Time, que vivemos “A Era da Ansiedade”. Muitas pessoas
experimentam problemas físicos por causa da ansiedade no coração. Muitos problemas
têm origem na incapacidade que as pessoas têm de lidar com o medo e a ansiedade.
A ansiedade é uma evidência do orgulho que há em nosso coração. Não nos contentamos
em simplesmente fazer o que Deus ordena e deixar com Ele os resultados (1 Pe
5:6,7). Pessoas orgulhosas pensam que elas têm que fazer as coisas acontecerem
e ficam ansiosas quando os resultados não saem como planejaram. A preocupação é
uma completa perda de tempo e energia porque nunca faz algo acontecer nem
impede que algo aconteça.
Ansiedade
em si, é um sintoma de alguma doença – algum pecado – em nossa vida. A ansiedade
certamente é pecado, mas um pecado causado por outro pecado. Precisamos descobrir
qual é esse pecado para podermos nos arrepender dele e tratá-lo (clique aqui). Existem preocupações
legítimas que não são pecaminosas em si, e elas devem estar submetidas ao
controle de Deus (1 Co 7:32-34; 12:25; 2Co 11:28; Fp 2:20).
A preocupação
é inútil, desnecessária, e imprópria para os filhos de Deus (Mt 6:24, 27-32). A
preocupação envolve incredulidade, porque não cremos que Deus suprirá aquilo
que prometeu (Mt 6:30,33; Fl 4:19). Nossa incredulidade questiona a soberania, a
sinceridade e a suficiência de Deus (Sl 103:19; Dn 4:35; Rm 8:28; 2 Co 1:20; Hb
13:5,6; Is 41:10). Quando nos preocupamos estamos tentando agir como Deus,
colocando-nos no controle (Nm 11:10,11,14).
A preocupação
pode ser vencida (Jr 17:7,8; Sl 29:11; 85:8; Is 26:3; Gl 5:22; Fl 4:6). Vencer
a ansiedade requer a paz de Deus (Sl 3:5). O apóstolo Pedro experimentou essa
paz que excede todo entendimento, quando Herodes o prendeu juntamente com
Tiago. Tiago foi decapitado imediatamente, e Pedro fora lançado na prisão até o
fim da Páscoa. Na noite anterior ao seu julgamento, Pedro estava dormindo entre
dois soldados (At 12:6; veja At 16). Esta paz guarda o coração e a mente (Fl
4:7). Esta paz se coloca como proteção contra um inimigo. A ansiedade é o
inimigo contra o qual a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarda nossa
mente e coração – o homem interior (Fl 4:6).
Esta paz
está em Jesus, então todos os crentes podem experimentá-la. A fonte principal
de ansiedade em nossa vida é a incredulidade (Jo 14:1), e um dos segredos para
vencê-la é aumentarmos a nossa fé com adoração, oração, súplicas, ações de
graças em tudo e pedidos específicos de ajuda a Deus (Fl 4:6,7). Deus está
envolvido pessoalmente em nossa vida, e quando estivermos pressionados em uma
situação sem saída, Ele providenciará um escape (1Co 10:13). Por isso é preciso
aprender a pensar corretamente, desenvolver relacionamentos com pessoas
piedosas e fazer uso da nossa fé.
“A
ansiedade no coração do homem o abate [deprime], mas a boa palavra o alegra”
(Provérbios 12:25)
“O ânimo sereno
[coração em paz] é a vida do corpo, mas a inveja [que inclui ansiedade] é a
podridão dos ossos” (Provérbios 14:30)
REFERENCIAL
TEÓRICO
MACK,
Wayne A. Caído, mas não Derrotado:
Lidando Biblicamente com o Desânimo, o Abatimento e o Esgotamento. São Paulo:
NUTRA, 2016, p.23-84.
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