João
Calvino nasceu na cidade de Noyon na França em 10 de julho de 1509. Cresceu em
um lar católico. Seu pai era secretário apostólico do bispo católico da diocese
de Noyon. E quando era bem pequeno seu pai o destinou aos estudos de
teologia.
Aos
14 anos Calvino ingressou na universidade de Paris chamado “da Marche” onde teve a oportunidade de
estudar teologia com o mais famoso mestre e pedagogo da época Mathurin Cordier
que foi quem lhe ensinou o latim.
Aos
17 anos graduou-se como mestre em Ciências Humanas. Pouco tempo depois fez o
curso de Direito com o professor Melchior Wolmar, puritano declarado, e com ele
aprendeu o grego. Toda essa preparação viria ser muito valiosa para o trabalho
que ele iria realizar.
Aos
24 anos em 1533, o evangelho chegou até Calvino. Ele abandonou a Igreja
Católica Romana e se uniu a causa protestante. Em 1º de novembro de 1533, na
reabertura da universidade de Paris o Reitor que era seu amigo fez um discurso
que proclamava Cristo como único mediador o que a universidade considerava
ofensivo a “Virgem e aos santos”. O discurso lido na verdade era de João
Calvino. Ele e seu amigo tiveram que fugir, pois a universidade denunciou o
autor para o Parlamento de Paris.
Aos
25 anos (1534) Calvino iniciou sua maior obra “As Institutas da Religião
Cristã” na Suiça, com um prefácio enviado ao Rei da França, ele falou sobre a
doutrina da salvação. Neste tempo havia grande perseguição aos cristãos, muitos
eram queimados vivos, pois os reformadores estavam trabalhando cada um seu país
para propagar a Palavra de Deus na língua nacional. Neste ano Lutero havia
terminado a tradução alemã da Bíblia e dois anos depois o tradutor da Bíblia em
inglês morreu queimado vivo orando pelo rei da Inglaterra. Calvino também
contribuiu para a publicação do Novo Testamento traduzido do grego para o
francês.
Aos
31 anos ele se casou em Estraburgo, onde viveu pastoreando uma igreja por três
anos.
Em
Genebra recebeu o convite de Farel para começar a trabalhar e ali formar uma
igreja. E foi nesta cidade que passou a maior parte de sua vida.
A
reforma também tinha aspectos e dimensões políticas e sociais. Calvino deu
muita atenção ao diaconato na igreja. A responsabilidade social da igreja
envolvia e envolve: o ministério didático, político e social.
Ministério
Didático:
A igreja deveria instruir o estado e as pessoas quanto ao ensino bíblico sobre
a administração dos bens outorgados por Deus
Ministério
Político:
A igreja deveria primeiro lugar orar pelas autoridades constituídas e quando
necessário advertir as autoridades quando cometessem injustiças contra os
pobres e oprimidos. Se a igreja não vigiar o estado ela se torna cúmplice da
injustiça social.
Ministério social: A igreja deveria
dar assistência social para os pobres, órfão, viúvas, a qualquer necessitado.
Resgatamos a função bíblica do diaconato.
Enfim,
resumindo os cinco pontos calvinistas: todos nós estamos espiritualmente mortos
e incapazes de nos salvar sozinhos, os eleitos não são escolhidos por seus
méritos, mas pela graça de Deus independente de suas obras. Cristo morreu para
salvar somente aqueles que o Pai os concedeu. Assim, depois que Deus age na vida
de uma pessoa ela é regenerada, pois sua graça é irresistível. Os eleitos perseverarão,
pois ele prometeu completar em nós a obra que ele começou. A ele seja a glória
por toda a eternidade amém.
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