
Um filme muito legal, na categoria de animação, é o
“Divertida Mente”. Conta-se a história de uma garota muito feliz, que vivia em
uma boa cidade, nunca casa legal, que estudava numa escola muito boa e com um
ótimo relacionamento com os pais. Porém ela nunca soube lidar com a tristeza. Sempre
que ela sentia triste com uma perda ou problema, a alegria não deixava. Assim que
ela foi crescendo, e seus pais tiveram que mudar de casa, tendo que se sujeitar
com uma casa inferior a que ela morava, uma escola inferior a que ela estudava,
a garota não soube lidar com as mudanças e desafios. Quando a personagem que
fazia o papel da alegria em sua mente percebeu o que ela tinha feito todos
aqueles anos, ela perguntou para a tristeza qual foi sua lembrança mais
importante, ela disse que foi quando a garota perdeu uma partida de hockey no
gelo e ela pode compartilhar dessa tristeza com seus pais que a consolaram.
Lembranças estas que a alegria não permitia que ficassem gravadas em sua
memória.
Outro filme na categoria de drama é “A Escolha”.
Tem uma cena neste filme em que uma criança leva seu lagarto para o
veterinário ver o que ele tem, e ao descobrir que seu lagarto está morto, o
veterinário, ao invés de ser honesto com a criança, prefere mentir dizendo que
está tudo bem e coloca outro lagarto em seu lugar para não deixar a criança triste. Novamente
a alegria apresentada como objeto de vida do homem que não sabe lidar com a
dor.
Um filme na categoria evangélica é “Deus não está
Morto”. Para mim este filme não representa bem a realidade de um estudante
cristão. Nunca vi qualquer aluno cristão realizar debates com professores
mestres e doutores e sair “ganhando” no final, pelo contrário, o que eu vejo
hoje, são jovens crentes criados em lares cristãos que estão perdendo sua fé
exatamente por não estarem equipados para fazerem uma análise crítica de
cosmovisões concorrentes que eles encontram na academia. Não estão prevenidos e
armados de conhecimento, para pelo menos terem uma chance de lutar quando forem
a minoria em suas salas de aula. Se a própria igreja com seus líderes não sabem
debater estes assuntos de ciência e fé, como nossos filhos saberão?
Michael Horton conta uma história em seu livro “O
Cristão e a Cultura” que o filme Dead
Poets Society (Sociedade dos Poestas Mortos), estrelado por Robin Willians,
emocionou uma família por se identificar com a morte (suicídio) semelhante ao
que eles tinham vivido em sua casa, e porque o filme foi apresentado com
honestidade. Daí essa pessoa lhe disse: “Se
uma companhia cristã tivesse produzido o filme, o rapaz não teria terminado no
desespero (suicídio), teria sido algo como o rapaz descobrindo um folheto na
gaveta junto ao revolver ou encontrado a salvação de um outro modo”.
E pra terminar quero citar a canção da banda
Coldplay chamada “Paradise”, que em minha opinião tem uma melodia muito boa, é original,
inteligente e seu clip é criativo e bem humorado.
A música fala de uma garota que tinha grandes expectativas
com o mundo e que acabou se decepcionando com ele ao passar pelas dificuldades
e problemas da vida, passando então a sonhar com um paraíso.
O Clipe da música mostra um elefante (o vocalista)
preso em um zoológico sonhando um dia encontrar com seus amigos em um lugar
chamado paraíso. Quando ele foge do zoológico, ele atravessa o mundo com muita
dificuldade e sem dinheiro, ele faz de tudo para conseguir uns trocados para comprar
uma bike e chegar até o tão sonhado “paraíso”.
CONCLUSÃO:
Quantas vezes, diante de fatos que nos entristecem nós
agimos como atores no palco da vida, tentando expressar com sorrisos aquilo que
deveria ser expresso com lágrimas?
Deus não quer que sejamos um povo que esconde as
suas dores. Deus não espera que escondamos os sentimentos. Deus ama aqueles que
são quebrantados no rosto, que mostram o que sentem, que se apresentam
inquietos e frágeis diante das tragédias da vida. E, na hora em que fazemos
isso, Deus levanta um exército para nos ajudar e interceder por nós.
Mas aqueles que querem se mostrar como gigantes
diante da vida não precisam de ajuda e morrerão sozinhos, agonizando uma dor
que não expressam no olhar.
Não passe maquiagem nos poros de onde Deus quer
fazer verter gotas de sangue, porque a sua fragilidade, quando demonstrada de
forma transparente, faz parte essencial do processo de restauração (Sérgio
Queiroz – Gloriosas Ruinas: Principio da Transparência).
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