O
Antigo Testamento chama Jerusalém de cidade santa porque era o lugar
onde Deus tinha escolhido para habitar com seu povo (Sl 48; Dn 9:24; Ne 11:1,18).
Os judeus se denominavam como “cidadãos da cidade santa” (Is 48:2; NVI). No Novo
Testamento essa denominação ocorre no início do ministério de Jesus, quando o
diabo o leva à cidade santa para tentá-lo (Mt 4:5). Essas referências aparecem
no início e no fim do ministério de Jesus (ver Mt 27:53), depois não aparecem
mais.
Deus
não estabeleceu sua residência em Jerusalém, mas sim na igreja, pois no
Pentecostes, o Espírito Santo não encheu o templo ou a cidade de Jerusalém, mas
os apóstolos e todos que se arrependeram e foram batizados (At 2:1-4,38-39). Em
Apocalipse João descreve a nova Jerusalém como a cidade santa (Ap 21:2,10;
22:19), o acampamento dos santos (Ap 20:9).
Portanto,
a Jerusalém terrena perdeu o direito de ser chamada de cidade santa quando o
Espírito Santo passou a habitar no coração dos santos que são as pessoas de todas
as nações, línguas, tribos e povos. A igreja é simbolicamente chamada de cidade
santa, pois é nesse lugar que Deus habita com seu povo da aliança (Ap 21:3).
Como
cristãos devemos orar pela nação de Israel assim como devemos orar pela Ucrânia
e demais países que estão em guerra. Devemos orar pelo Brasil que hoje é
liderado por boa parte de magistrados e políticos corruptos movidos pela
avareza.
A participação social do cristão em questões
cívicas é adequada e seu engajamento não deve ser desencorajado. Sua falta de
envolvimento se deve ao orgulho e covardia, pois o não envolvimento cívico é
contrário aos exemplos bíblicos como dos profetas Oséias, Amós e Miquéias que
trataram abundantemente sobre questões sociais.
Devemos manter e defender publicamente a
verdade, pois quando nos conservamos calados quando a iniquidade reclama a
repreensão de nossa parte e suprimimos a verdade com o nosso silêncio indevido
em uma causa justa é certo que sofreremos as consequências da nossa iniquidade
(Pv 31:8,9; Lv 5:1, Lv 19:17; 1 Rs 1:6; At 5:3).
Por isso, um cristão que se envolve em partidos políticos e movimentos ativistas de esquerda como MST, PSOL, PCB, PSTU, Black Lives Matter que declararam apoio aos terroristas do HAMAS são covardes e cúmplices da injustiça social, pois chamar de “combatentes palestinos” aqueles que torturam, que matam e ainda decapitam cabeças de 40 bebês têm sangue nas mãos.
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!" (Isaías 5:20)
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