
Existem muitas interpretações e
teorias não comprovadas cientificamente sobre como tudo começou. Muitas interpretações
baseiam-se em descobertas feitas por pesquisadores, classificados como: achados
arqueológicos, achados paleontológicos, descobertas geológicas, e registros
feitos por pessoas que receberam informações de outras fontes.
A arqueologia nos auxilia a
conhecer as civilizações que vieram do passado (Ex: culturas, hábitos, línguas,
escritas).
A paleontologia nos auxilia a
conhecer a vida que existiu no planeta Terra no passado (Ex: fósseis vivos de
plantas e animais que viveram no passado). Esses fósseis nos mostram que a
evolução não teria acontecido, pois as formas de vida atuais são iguais às
encontradas fossilizadas.
A geologia nos ajuda a conhecer
como foi o planeta Terra no passado (Ex: catástrofes que o planeta Terra já
experimentou como marcas deixadas na crosta terrestre, erupções vulcânicas,
terremotos, tsunamis, inundações, impactos meteoritos e mudanças climáticas).
Os registros históricos feitos
por meio de cartas e documentos do passado, permanecem guardado em museus e
bibliotecas como evidências de eventos, realizações, guerras, conquistas e
tratados que ocorreram.
A Bíblia não interpreta a
história. A história relatada pela Bíblia é diferente. Ela não está limitada a
capacidade dos autores bíblicos, nem a sua percepção da realidade. “O relato histórico da Bíblia originou-se
integralmente no Deus que esteve presente em cada momento da história, o qual
nunca esteve preso ao espaço ou mesmo ao tempo, ou ainda a uma visão pessoal
limitada da realidade associada aos eventos. A sua visão de cada evento sempre
foi completa, perfeita e sem a menor distorção” (Adauto Lourenço - Gênesis
1 & 2).
A Bíblia oferece a verdadeira
história. Tudo o que ela relata ocorreu no tempo e no espaço: numa hora
específica, de um dia específico, de um mês específico, de um ano específico,
num lugar específico.
Através da cronologia Bíblica é
possível calcular quanto tempo a terra existe. Isso porque encontramos nela
genealogias como as que foram relatadas em Gênesis 5 a 11. No capítulo 5 de
Gênesis podemos calcular o ano em que o dilúvio ocorreu. Basta somar a idade que
Noé tinha quando o dilúvio ocorreu, com a idade de nascimento do primeiro filho
de todos os seus antepassados. Adão tinha 130 anos quando Sete nasceu.
Portanto, toma-se 130 anos para Adão. Sete tinha 105 anos quando gerou Enos.
Portanto, toma-se 105 anos para Sete. E assim por diante.
Fazendo essa adição temos: 130
(Adão) + 105 (Sete) + 90 (Enos) + 70 (Cainã) + 65 (Maalaleel) + 162 (Jarede) +
65 (Enoque) + 187 (Matusalém) + 182 (Lameque) + 600 (Noé: ano do dilúvio) =
1.656 anos. Portanto, o dilúvio correu no ano 1.656 da história humana, a
partir da data do ano da criação de Adão (Período Pré-histórico).
No período patriarcal, a partir
de Gêneses 12, encontramos a narrativa sobre Abraão e a origem do povo judeu.
Utilizando o mesmo método para obter o ano do dilúvio a partir da criação de
Adão, levando em conta as genealogias dos capítulos 5 a 11 de Gênesis
chegaríamos ao ano de nascimento de Abraão: 1.948. Segunda a datação
tradicional judaica, ele teria vivido de 1.812 a 1.637 a.C. Basta fazer uma
pequena adição para chegar à data da criação de Adão, 1.948 + 1.812 = 3.760
a.C.
Uma segunda soma nos daria o
tempo desde Adão até hoje, 3.760 + 2016 = 5.776. Nosso planeta teria
aproximadamente 6 mil anos (Adauto Lourenço - Gênesis 1 & 2).
Nos próximos artigos
aprenderemos sobre o planejamento de Deus para cada dia da criação, se eles
foram dias liteiras de 24 horas ou não, e veremos também se a teoria da
Evolução é compatível com os relatos Bíblicos da criação. Até lá!