Nenhum
sistema judiciário é perfeito. A justiça humana nunca é plenamente imparcial. Culpados
escapam com penas leves, sejam assassinos, corruptos, bandidos, sequestradores,
enquanto há casos de inocentes indo para cadeia.
Governos oprimem, pais oprimem, professores oprimem, bandidos oprimem. E os oprimidos seguem muitas vezes sem ninguém para enxugar suas lágrimas. Não há consolo, em parte porque não há justiça (Ec 4:1).
“Deus julgará o justo e o perverso, pois há tempo para todo propósito e para toda obra” (Ec 3:17). Deus não é cego à injustiça e a opressão, ele não é como a estátua da Senhora Justiça com venda nos olhos entalhada em frente ao STF em Brasília.
A paciência de Deus serve para nos dar tempo para perceber e refletir acerca de quem somos. Se não fosse a sua bondade e misericórdia ele já teria limpado toda a sujeira deste mundo, e todos nós já teríamos sido extinguidos sem chance de salvação.
Nosso Senhor leva o pecado a sério e a cruz é a nossa esperança. Haverá tempo de justiça. Deus está atento, e toda poeira da corrupção será limpa.
Se está a seu alcance promover justiça como pai, como líder eclesiástico, como chefe, como parte do sistema judiciário, como policial, então promova (Mq 6:8). Seja sal da terra e luz do mundo.
REFERENCIAL TEÓRICO
NETO, Emílio Garofalo. Isto é filtro solar: Eclesiastes e a vida debaixo do sol. Brasília: Monergismo, 2020.