Nos
anos 50 o grupo The Platters lançou a música “The Great Pretender” (O grande
fingidor). A letra fala de uma pessoa que finge estar indo bem. Ela vive alegre
e rindo como um palhaço, mas tudo não passa de fingimento.
Muitas das vezes vivemos de aparência, rindo por fora, mas vivendo uma grande confusão por dentro. Honestidade e sinceridade são pré-requisitos para se viver em comunhão com Deus (Sl 15:1,2; 24:3-5).
Não precisamos aprender a esconder ou fingir, pois isso acontece naturalmente (Gn 3:6-13). Houve um período na vida do rei Davi que ele rejeitou a lei de Deus. Ele abusou do próprio poder, agiu com cobiça e adultério (2Sm 11).
Se Davi tivesse sido sincero acerca do seu erro ele podia ter poupado sua casa de tantas desgraças. Mas, ele preferiu esconder e negar sua transgressão. Ele mentiu para Urias, para os seus guerreiros, para o seu povo, para si mesmo e acima de tudo para Deus.
No Salmo 32 Davi descobre a profunda alegria de usufruir da misericórdia e o perdão de Deus. Nos versos 3 e 4 ele relata que ficou bastante debilitado fisicamente, emocionalmente e espiritualmente.
A recusa em ser sincero produz consequências dolorosas para nós. Davi estava convivendo com essa culpa por quase um ano. O verso 5 relata que ele reconheceu seu pecado, confessou e não mais ocultou.
Como Deus reagiu quando Davi finalmente confessou seu pecado? Com misericórdia e perdão (Pv 28:13). Davi recebeu alívio vindo do céu. O peso do seu pecado foi retirado e levado para longe (expiação).
Deus está disposto a cobrir (com o sangue de Cristo) todo pecado que estamos dispostos a descobrir diante dele. Nenhum pecado é tão grande que Deus não possa perdoar, e nenhum pecado é tão pequeno que você possa permitir mantê-lo escondido.
REFERENCIAL TEÓRICO
WOLGEMUTH;
Nancy D. GRISSOM, Tim. Buscando a Deus: desfrute a alegria do avivamento
pessoal. Shedd: São Paulo, 2020.