
No
reino de Deus certamente os últimos serão os primeiros e os que almejam os
primeiros lugares, finalmente ocuparão os últimos (Mt 18:1-5; 20:16)
Somos
o que somos na presença de Deus, e o que somos na presença dos homens só terá
dignidade se negarmos a nós mesmos e tomarmos nossa cruz para seguir após
Jesus. Excelência de caráter e excelência ministerial são conceitos
inseparáveis. Se nosso testemunho não for verdadeiro isto é, se nosso discurso
privado ou público não for coerente, sua falsidade será óbvia. Deus nos chamou
para servi-lo e não servir a nós mesmos, Ele nos enviou para servir a Palavra
de Deus aos homens, e não tornarmos a pregação da Palavra em fonte de proveito
próprio. Se uma igreja não for conduzida no vínculo da paz, crendo que há somente
um só corpo e um só Espírito (Ef 4:1-6), ela será conduzida na crença de uma só
carne, e o espírito que motivará a igreja será um de egoísmo, competição e
manipulação.
O
primeiro lugar do ministério é a pregação da Palavra e, o segundo, o do
pastoreio do rebanho. Não podemos crer na pregação de um pastor que não crê na
autoridade bíblica. O caráter de nossa pregação valida nosso lugar no
ministério. Se a vida e a obra do ministro da Palavra, da verdade e do amor
cristãos não evidenciam a base de sua fé, amor e esperança, certamente o
ministério não alcançará seu objetivo de glorificar a Deus a respeito de sua
vida (Gl 1:24), que o propósito maior.
Ministérios
e ministros de sucesso, os primeiros, não são aqueles que ocupam o primeiro
lugar na disputa de vaidades, nem no concurso para “ter” a maior igreja, o
melhor método e administração e marketing mais poderoso, ou a maior aceitação
popular. Antes, são aqueles que se sabem prisioneiros de Cristo (Ef 3:1),
servos de Deus e uns dos outros – para a glória de Deus.
E
por fim, deve haver coerência entre o cuidado pessoal e o cuidado pastoral. Como
poderemos nos ajudar mutuamente, se estivermos marcados por uma luta carnal,
mundana e demoníaca? Como nos auxiliaremos, se estivermos empenhados numa luta
de poder ministerial em vez de engajados na verdadeira batalha espiritual? Como
pensaremos a mesma coisa, se discordamos e nos debatemos em termos de doutrina
que deveria gerir nosso pensamento? Que estejamos preparados para ouvir, e
quando quisermos ser ouvidos, procuremos um irmão que saiba amar, e fale com o
coração (Rm 15:14).
REFERENCIAL TEÓRICO:
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