
A ética e a moral estão
presentes desde o início da história da raça humana. O homem foi criado para
tomar decisões, interagir com outras pessoas, fazer escolhas, praticar sua
“liberdade”. O homem foi criado para manter relação pessoal com o seu Criador.
O coração do homem é fundamentalmente religioso, sua essência é ser para Deus.
O pecado trouxe separação entre Deus e o homem, e por este motivo o ser humano
perdeu seu livre-arbítrio. Sua condição pecaminosa o impede de buscar o bem por
seu esforço pessoal. Todos são concebidos em pecado (Sl 51:5), e por isso
tendem a ser rebeldes em relação a Deus e a sua Palavra, e tentam ver o mundo
totalmente sem um Senhor para não o glorificar (Rm 1:21).
Hoje nosso modo de ver e de viver
a vida tem grandes influencias da filosofia grega antiga. Na idade antiga Sócrates e Platão definem o ser humano como
autônomo, capaz de criar seus próprios valores decorrentes da razão. Na idade moderna Baruch Espinosa (1632-1677)
admite que o homem é verdadeiramente livre para fazer o bem, para ele a moral
está ligada somente à religião e a ética não tem relação com obrigações e
deveres. Immanuel Kant (1724-1804) afirma que a existência de Deus não pode ser
provada. Como a moral cristã baseia-se na verdade absoluta da existência de
Deus ele e a considera inadequada, pois viola a própria liberdade humana. Kant
admite que o homem, como ser racional, tem condições de fazer sua própria ética
e a lei moral é gerada pela razão e não pelos princípios absolutos das
Escrituras. Enfim, o homem não está sujeito a nenhuma autoridade divina, senão
a si mesmo. Na idade contemporânea Jean
Paul Sartre (1905-1980), ateu declarado, admite que não há Deus, não há
Criador. Para ele o ser humano não está sujeito a qualquer regra absoluta, ele
diz que o ser humano “não pediu para
nascer”, pois o homem foi lançado neste mundo para viver em liberdade.
Você pode ter vivido muitos
anos sendo influenciado pelos pensamentos destes homens sem saber disso, porém
hoje quero lhe dizer que Deus pode mudar seu modo de ver e de viver a vida
assim como Ele mudou minha percepção da vida e meu modo de viver (Sl 19:7-14). “Eis que faço coisa nova, que está saindo à
luz; porventura, não percebeis? ” (Is 43:19). Eu pensava que podia conviver
com a pornografia e ao mesmo tempo ter comunhão com Deus, e isso era uma
mentira (1 Jo 1:6). Esse pensamento me levou a praticar relações sexuais
pré-conjugais (fornicação; At 15:20,29), algo que deveria ter sido reservado
dentro do casamento para ser experimentado em comunhão com um Deus santo, foi
antecipado por causa de um apetite sexual distorcido pelas imagens da
pornografia. Cristo ensinou-me a enxergar de novo, a andar de novo, purificou-me
de toda sujeira, fez-me ouvir sua voz outra vez, e me deu a maior riqueza que
um homem pode encontrar nesta vida, a santidade em Cristo, um novo modo de
viver que glorifica o Deus criador (Lc 7:22-23; Mt 11:5-6).
“Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei,
e sim da graça” (Rm 6:14). Sua graça, longanimidade e misericórdia
concederam a minha vida forças para recomeçar (Sl 86:15,16). Foi aí que então
Ele ouviu minhas orações e concedeu-me uma esposa, companheira fiel, diligente e esforçada, vigorosa e ativa, que
demonstra sabedoria no modo de falar e que teme a Deus. Este mês o Senhor
nos presenteará com um segundo filho.
Jesus apresenta duas alternativas que sua presença
põe diante de você. Ou você se quebranta
por decisão pessoal diante dele ou será quebrantado e humilhado. Ou se joga na
rocha com seu orgulho e presunção, esmagando a ambos, ou a mesma rocha cairá
sobre você, reduzindo-o a pó (Mt 21:44).
A ética Cristã fornece real sentido à existência
humana, visto que está pautada nas verdades absolutas.
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