
De
acordo com a teoria educacional desenvolvida pelo biólogo e pensador suíço Jean
Piaget (1896-1980), ele considera o conhecimento como sendo um resultado das
interações da pessoa com o meio ambiente onde vive. Nesse conceito, todo
conhecimento é uma construção que vai sendo gradativamente formada desde a
infância, no relacionamento com os objetos físicos ou culturais com as quais a criança têm contato.
O construtivismo
vê como prejudicial o direcionamento do professor, pois ele é apenas o agente
facilitador, ou seja, se pais e mestres agirem como agentes transmissores de
conhecimento não estarão respeitando o individualismo de cada criança. A
influência do Construtivismo na escola e na sociedade não está apenas restrita
à metodologia de ensino e à rejeição ao direcionamento e transmissão de
conhecimento. Essa filosofia de ensino se relaciona com as áreas de DISCIPLINA,
VALORES E MORAL DAS PESSOAS, conceitos de CERTO OU ERRADO, e assim por diante.
Para
Piaget o direcionamento Pedagógico é igual a coação intelectual e
direcionamento ético é igual a coação moral. É uma filosofia que atinge tanto a
esfera cognitiva e moral. As consequências da visão pedagógica de Piaget é
portanto, a eliminação do direcionamento e da correção de rumo das salas de
aula, pois seriam fatores inibidores da construção moral e intelectual esperada
das crianças. Ausência de direcionamento é o que o construtivismo defende.
Nas
Câmaras Municipais de todos os municípios do Brasil tramitam projetos de Lei
para instituir os Planos Municipais de Educação (PMEs) para os próximos dez
anos. Nestes planos são apresentados metas e estratégias do Plano Nacional de
Educação (PNE), conforme Lei nº 13.005/14. Um dos conteúdos que se pretende
inserir nos Planos Municipais de Educação é a chamada “ideologia de gênero”.
A
ideologia de gênero pressupõe uma ideologia de ausência de sexualidade, ou
seja, o conceito de homem e mulher, masculino e feminino são considerados
construções culturais e sociais, da qual uma pessoa pode “construir” sua “identidade
de gênero”.
Nossas
crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada e o efeito disso
já é visível aos nossos olhos. Como os materiais escolares estão tratando os
conceitos de verdade, de moral e de ética? “Não
há nenhuma outra ofensa visível que, aos olhos de Deus, seja um fardo tão
pesado para o mundo e mereça castigo tão duro quanto a negligência na educação
das crianças” (Martinho Lutero – Carta aos Prefeitos e Conselheiros da
Alemanha em Prol de Escolas Cristãs).
“Conhecimento não é fruto de um agente “facilitador”,
mas de um agente transmissor” (Solano Portela – O que estão ensinando aos
nossos filhos?; Sl 39:4;). Hoje muito se ouve falar que o que é verdade
para mim pode não ser para você, ou seja, cada um constrói sua verdade. O
importante é o amor!
Somente
a partir da Bíblia podemos reconstruir bases para uma nova percepção da vida
com relação aos padrões morais absolutos de Deus. A Palavra de Deus entra em total contraste com
estes ensinamentos seculares. Nós pais somos a primeira opção de Deus para
educação Cristã em nossos lares. Não deixe de ensinar seus filhos, seja um agente
transmissor dos padrões morais de Deus. Somente equipados no conhecimento de
sua palavra podemos andar de modo digno
de Deus (Cl 1:9).
“O que ouvimos e aprendemos, o que nos
contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura
geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. (...) e ordenou a nossos pais que os transmitissem a
seus filhos, a fim que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os
referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e
não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos”(Salmos
78:3-7).
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