quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Todo cristão tem uma responsabilidade para com a defesa da fé

Todo cristão tem uma responsabilidade para com a defesa da fé (1Pe 3:15), ele pode não querer ou não gostar desta tarefa, mas a natureza da vida cristã está envolvida em apologética. O problema é que muitos não fazem isso de maneira correta, e outros nem se importam.

A defesa da fé não é uma escolha, mas um mandato bíblico que deve ser exercitado constantemente (At 17:16-31; 2Co 10:4-5; Jd 3; 1Pe 3:15-16). Todo cristão deve estar sempre preparado para responder aqueles que pedirem razão da sua esperança. Esta responsabilidade vem sendo negligenciada devido a indiferença, a ignorância, a covardia, e o orgulho presentes na vida de muitos cristãos. Deus não precisa de defesa, na verdade quem está sendo defendido somos nós, a nossa crença e a verdade de Deus.

A “apologética é a aplicação das Escrituras à incredulidade”. É uma atividade dependente do Espírito Santo (com fins evangelísticos, pois caso contrário não passará de polêmica), é o confronto da incredulidade do pensamento anticristão com a razão da esperança da fé.

Os cristãos deveriam estar mais engajados nesse ministério de defender (dar razão, em resposta ao que questiona), articular (apresentação racional da fé visando persuasão), e desafiar (desafiando a incredulidade e vindicando a proposta cristã), do que nessa intensa busca de uma dependência por anseios psicológicos (valorização, aceitação, respeito, admiração, amor, sentimento de pertencer, propósito e etc), devido ao seu temor de homem (Pv 29:25). O temor do homem, faz parte de uma tríade que inclui incredulidade e desobediência.

O medo da rejeição tem feito muitas pessoas crer em Jesus de maneira secreta, pois temem viver para Deus e confessar Jesus como Senhor de suas vidas (Jo 14:43). Elas sentem que precisam do louvor das pessoas, e temem a rejeição mais do que temem ao Senhor. Muitas pessoas confundem “ser bonzinho” e dizer “sim” com o amor. Estas pessoas estão sempre preocupadas em agradar os outros, têm medo de contrariá-las, e ficam propensas a serem manipuladas por elas, e isso as levará a destruição.

Muitos cristãos estão disfarçando seus ídolos por uma falsa devoção religiosa. O principal argumento ou desculpa para aqueles que andam nesse caminho motivado por suas necessidades é dizer que Deus conhece a motivação de seu coração, e por isso acham que estão “liberados” para se esquivarem de suas responsabilidades.

Assim como Saul, justificam sua desobediência dizendo que foram forçados pelas circunstâncias (1Sm 13:12), e por causa do seu temor de homens (1Sm 15:24), buscam compensar sua desobediência conquistando a atenção e o louvor das pessoas.

Ora, já pensou se os amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abedenego, ao ouvirem do rei Nabucodonosor que seriam mortos caso não se curvassem diante de sua imagem de ouro e dissessem: “Nós nos curvaremos com o nosso corpo, mas não com o nosso coração, pois o que importa para Deus são as atitudes do coração”. Seu comportamento seria motivado por uma covardia moral, por comprometerem sua fé publicamente pelo medo de morrer, pois o comportamento está intimamente ligado ao motivo, e o motivo, ao comportamento.

Esta negligência para com a defesa da fé de muitos cristãos atualmente, custará caro para as gerações futuras!

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