Hoje, quando os jovens crentes
criados em lares cristãos chegam na faculdade acabam perdendo sua fé. Lá eles
encontram professores que fazem dicotomia entre mente e coração. Como se o
coração fosse somente para religião e o cérebro para ciência. “Foi o dawrvinismo que suscitou dúvidas sobre
minha fé” disse Patrick Glynn, autor do livro “Deus: A evidência”. Glynn
foi criado em lar católico, em sua infância foi uma criança séria e muito
devota. Tornou-se coroinha com idade mais jovem do que a permitida
oficialmente, e lembra que metade dos livros que lia na escola católica era sobre
biografia dos santos.
Na sétima série, a professora
de Glynn apresentou a teoria da evolução, e de imediato o jovem percebeu que
aquilo contradizia tudo que havia aprendido sobre religião. “Levantei-me em sala e perguntei a freira:
‘Se a teoria de Darwin é verdadeira,
então como a história da criação na Bíblia pode ser verdade?’”. A pobre freira
ficou desconcertada, e o padre da paróquia disse a ele que não precisava
acreditar que Adão e Eva foram criados no sentido literal da palavra. Essas explicações
somente reforçaram suas dúvidas (Verdade Absoluta – Nancy Pearcey).
Milhares de jovens cristãos hoje
estão passando por dificuldades nas escolas por não estarem equipados para
fazerem uma análise crítica de cosmovisões concorrentes que encontram no mundo
afora. Não estão prevenidos e armados de conhecimento, para pelo menos terem
uma chance de lutar quando forem a minoria em suas salas de aula. “Educar os jovens a desenvolver uma mente
cristã já não é opção; é parte indispensável do equipamento de sobrevivência”
(Nancy Pearcey).
Longas eras ou dias literais? Quando lemos a sequência dos eventos
descritos em Gênesis 1 é possível identificar um planejamento de Deus na obra
da criação no espaço de seis dias.
Gênesis 1:1 resume a criação do
primeiro capítulo. O verbo bara’ foi
traduzido para a língua portuguesa como “criar”. O seu significado é trazer
algo à existência daquilo que ainda não existe. Já o verbo ‘asah, que foi traduzido como “fazer”, possui significado de trazer
algo a existência daquilo que já existe. Deus trouxe algumas coisas a
existência do nada e outras coisas daquilo que ele mesmo já havia criado.
O planejamento de Deus na
criação se resume assim: Deus primeiramente traz a existência certas coisas
(bara’) para com elas formar outras (‘asah). Os três primeiros dias são básicos,
o que ele criou nestes dias foram fundamentais para o que ele iria trazer a
existência nos próximos três dias. Os três últimos são complementares. O dia 7
não é dia de criação.
·
1º Dia:
Deus cria (bara’) a luz e faz separação entre a luz e as trevas.
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4 º Dia: Deus cria (‘asah) os corpos celestes: o
sol, a lua e as estrelas.
·
2º Dia: Deus cria (‘asah) o firmamento e faz
separação entre as águas.
·
5º Dia: Deus cria (‘bara) os animais aquáticos e
os que voam
na expansão do firmamento
·
3º Dia: Deus cria a porção seca e as plantas.
·
6º Dia: Deus cria ('bara) os animais terrestres e os
seres humanos
Aquilo que Deus criou no dia 1
foi fundamental para o que Ele trouxe à existência no dia 4, e assim por
diante.
Podemos conciliar as longas
eras, apresentadas pela cronologia evolucionista, com os dias de Gênesis
apresentados pela cronologia bíblica? A resposta é não! (Veja: Gênesis 1 &
2 – Adauto Lourenço). “Pois ele falou, e
tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir” (Sl 33:9). A resposta ao
mandamento do Senhor é sempre imediata. Não existe a menor possibilidade de
Deus ter ordenado o seu mandamento para ser cumprido milhões ou bilhões de anos
depois. Se assim fosse seria impossível para qualquer ser humano guardar o
quarto mandamento, pois não há ninguém que viva, milhares, milhões ou bilhões de
anos. Portanto o período atribuído aos dias de Gênesis 1 são literais de 24
horas. Nos próximos estudos aprenderemos sobre a divisão dos dias de Gênesis, o
design inteligente e variações genéticas. Até lá!