No evangelho de Mateus 2:3, vemos que o nascimento de Jesus deixou o rei Herodes alarmado, pois o nascimento do ungido da promessa seria uma ameaça pessoal a sua posição oficial, então ele determinou que todos os meninos de dois anos abaixo fossem mortos na região de Belém.
Nos
escritos de Moisés, também vemos um rei fazer algo semelhante. Faraó rei do
Egito, viu como maldição, algo que Deus pronunciara como benção na criação: “Sede
fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gn 1:28). Como o povo de Israel estava
enchendo a terra (Êx 1:7), a multiplicação do povo hebreu se tornou uma ameaça
ao poder desse rei que depois de oprimir fortemente os israelitas, ele planejou o
assassinato de crianças (Êx 1:13-16).
Ambos,
Faraó e Herodes representam nações e pessoas enfurecidas contra o Cristo de
Deus (Sl 2:1-2). Em Gênesis 3:15 vemos que a promessa da vinda do “descendente
da mulher” que esmagaria a cabeça da serpente, que cumpriria toda a exigência
da lei, e faria a expiação dos nossos pecados através do seu corpo (morte e
ressureição), é sobre Jesus. Esta fúria contra Jesus sempre foi direcionada aos
bebês em geral. Quando se trata de Jesus vs. ego humano, os bebês são pegos em
fogo cruzado. As crianças sempre saem feridas: seja por tramas políticas como
as de Faraó e de Herodes; seja mediante conquistas militares nas quais os exércitos
sedentos de sangue arrancam bebês das barrigas de mães grávidas (Am 1:13).
No
livro do Apocalipse vemos a figura da mulher dando à luz a um “um filho varão,
que há de reger todas as nações com centro de ferro” (Ap 12:5). Em sua frente
encontra-se um dragão, a antiga serpente, que tenta devorar o bebê (Ap 12:4), e
como ele não consegue matá-lo, sua fúria é dirigida contra a mulher e os
restantes de sua descendência” (Ap 12:17), e isso ele está fazendo até o
presente momento. A mulher representa a igreja e o bebê é Jesus.
Em
última instância, quem odeia bebês, e planeja sua morte, na verdade odeia a
Jesus. Uma fé genuína protege a vida. Todos os cristãos são chamados a proteger
as crianças. As autoridades também têm esse dever (Rm13:1-5), razão pela qual
deveríamos trabalhar para declarar ilegal o aborto. A proteção de crianças não
é caridade, trata-se de uma batalha espiritual (Lv 20:1-8), e quem “fechar os
olhos para não ver” quando um bebê estiver prestes a ser sacrificado tendo a
oportunidade de salvá-lo, também será culpado (Lv 20:4-5).
Não
é de estranhar vermos pessoas e nações comemorando o Natal no fim do ano, e ao
mesmo tempo planejando matar crianças através do aborto, aliás Jesus nasceu em
um cenário de guerra assim. Estes são os modernos adoradores de Baal ou Moloque
(Sf 1:4,5). Esta religião não afirmava o Deus da Escritura, mas o deus do
Estado e seu governante. Os pais se reuniam perante o altar deste deus e
sacrificavam seus filhos de forma cruel, seus filhos eram queimados vivos, e
neste mesmo altar eram praticadas orgias bissexuais. Esta é a fé do Estado de
muitas nações. Nossos filhos estão sendo sacrificados dia após dia, só que de
uma maneira maquiada e florida como o exemplo da legalização do aborto.
Devemos
manter e defender publicamente a verdade, pois quando nos conservamos calados
quando a iniquidade reclama a repreensão de nossa parte e suprimimos a verdade
com o nosso silêncio indevido em uma causa justa é certo que sofreremos as
consequências da nossa iniquidade (Pv 31:8,9; Lv 5:1, Lv 19:17; 1 Rs 1:6; At
5:3).
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